Você me disse que os laços eram feitos de aço, acreditei, minha ingênuidade perene me fez perder metade da vida acreditando em promessas. Como o fogo que fere a carne, saí machucado todas as vezes.
Mas por todas as vezes, eu juro que tive coragem, enfrentei de peito aberto as cinzas, o cinza do tempo que eu sempre vi no meu horizonte todas as vezes que eu estava com você.
Foi então que resolvi gravar no peito meu próprio nome, uma era de luz estava prometida. Saí pelo mundo pintando o meu destino. Eu disse sim, ponderadamente e frequentemente.
Mas isso não é o suficiente, nunca foi, e não bastou.
Estrategicamente do outro lado do peito ficou um espaço vazio. Apesar de ter aderido à luz, não pude deixar de crer em minhas convicções.
E então, quando a sua luz colorida vier se juntar a minha amarela fosca, eu gravarei todas as letras do seu nome, e apagarei a luz. No escuro dos seus olhos eu sei que há vida.
Mas até lá, pelo caminho, eu levarei a minha luz, pra quem quer que queira, pra quem quer que seja. Estou a caminho. On the way...
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