Se a luz dos seus olhos seguisse o destino e cruzasse os meus
A coluna outrora vazia preencheria a lacuna dos versos incompletos
Se entrepondo na linha tênue que separa eu e você
A mesma que diz-se dividir o hoje do amanhã
E o horizonte do mar.
Ficaria assim a poesia eternamente responsável por aquilo que conquistou
Mas enquanto você não vê, cuido do seu jardim
Colho derrotas régias no seu quintal
Delírio silêncio
Derrubo palavras no seu jornal
Até que esse quebra cabeça se monte
A peça que falta é sempre a final.
Rafael Zarpellon
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